Caixas e caixinhas

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Cheia de ideias

As minhas insónias têm uma outra razão de ser que ainda não descortinei. Na minha cabeça fervilham algumas ideias que gostaria de pôr em prática. É preciso pôr mãos à obra.
Materiais cuja utilidade se extinguiu. Cortar. Alterar a forma e o uso. Sentir a cola a secar nos dedos e puxá-las como peles. Cores, muitas cores. Coisas que possam conter outras coisas.
Caixas. Caixas e caixinhas.

Cada coisa, cada objecto tem uma história. Pequenos receptáculos que guardam segredos. E lá dentro, guardados, a história suspende-se, até ser redescoberta e aí sim, perpetua-se na memória… Até serem guardados novamente e escondidos da luz do dia, e mais uma vez dotados ao esquecimento. Mas as caixas, essas, nunca são esquecidas! Todos os dias nos vislumbram e perguntamo-nos quando foi a ultima vez que a abrimos. É ela que faz o chamamento para a curiosidade.
“A curiosidade matou o gato”…

Curiosos?