Caixas e caixinhas

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Coisas boas...

Nem tudo são nuvens negras no meu horizonte.
Alías, já começo a sentir (agora sim!) o nervoso miudinho da data a aproximar-se e a chamada "luzinha ao fundo do túnel" que me faz sorrir e palpitar o meu coração e fazer-me sentir mais perto de ti, cada vez mais... Falta pouco mais de um mês!...
No meio das controvérsias, que só não fazem esta fase mais feliz ainda - mas enfim... - aparecem as tão inesperadas, mas sempre desejadas, boas surpresas!
Mais um fim de semana lotado e com a previsão de ser mais curto ainda e num impluso, estamos a ver aviões a rasgar o céu, narizes bem no ar e a comer cerejas, que foste desencantar por mim!
Passar rente ao mar, sentir-me embalar pelo pôr-do-sol e pela tua companhia e dar por mim a deixar-te sozinho e regressar ao meu mundo dos sonhos, que tem feito questão de me raptar frequentemente nestes últimos dias.
Quebrar a solidão do teu covil e o seu silêncio com cânticos e frases bonitas que queremos dedicadas a nós.
Dormir agarradinha a ti, com a excitação de uma criança que está escondida "Ninguém sabe que estou aqui... Eu não devia estar aqui..."
O adeus simplesmente adiado para a manhã seguinte e o aperto no coração já de saudades...
E ontem, enquanto ainda estava a trabalhar, ligaste-me a perguntar: "Queres jantar comigo?" Aceitei sem saber o "como?"
Chegar a casa e estares à minha espera e ver-te a pegar nas minhas linhas e desenlear os nós que eu própria tinha-me comprometido a desenlear antes da tua vinda.
E um descuido de quem já pensa morar sozinha! Foi por pouco...
E hoje, querer ir contigo, até onde me é permitido, para depois voltar à solidão dos meus dias...
São estas pequenas lufadas de ar fresco e de gestos de amor que nos fazem seguir em frente, lado a lado...para sempre!...

terça-feira, 22 de maio de 2007

O dia das más estreias


Este dia foi no mínimo ... estranho. Foi estranho, no sentido em que ocorreram uma série de estreias, mas ao contrário do que seria desejável, estreias em situações menos agradáveis.
Eu cá tinha um presentimento que mais dia menos dia elas iam acabar por acontecer. Agora não sabia é que vinham todas no mesmo dia!


E só uma é que vinha marcada na agenda e à qual me vinha mentalizando psicológicamente: a tão temida endoscopia. Não sei se estava mais ansiosa pelo exame em si, pelas horas que tinha que passar sem comer (que fome!) ou se pelo resultado... "É a primeira vez que faz este exame?" Pergunta-me o médico. "Sim, é uma estreia" respondo eu da forma mais entusiasta que consegui...
Resumindo: foi horrivel passar tantas horas em jejum, foi muito mais horrivel fazer o dito exame, e saber o resultado...bem, não foi tão horrivel assim porque afinal já estava um pouco à espera. Não sou médica mas o meu organismo queixa-se bem demais! Não me dá tréguas! Logo tinha que ter alguma coisa e se os comprimidos que o sr. doutor me receitou não me faziam nada... Resultado: esofagite e gastrite. Causa (meu palpite): o famossísimo stress! Adiante.


Vai daí, ainda eu não estava totalmente recomposta do trauma que foi enfiarem-me aquele tubo preto pela goela abaixo, indo eu no meu automóvel em busca de um sítio onde se pudesse comer uma sopita às seis da tarde (shooping, está-se mesmo a ver!), Stop! Mas stop mesmo, vermelho e tudo, que o sr. polícia me acenava, dando-me a indicação para encostar. "Boa tarde. Os seus documentos e os da viatura, se faz favor." "Você acertou em cheio!"- digo eu ao polícia -"ainda estou meia traumatizada da endoscopia que acabei de fazer!" "Pois, não deve ser nada agradável" Respondeu-me simpaticamente enquanto eu, com toda a calma do mundo abria a carteira, à procura do que seriam "os meus documentos"! Sorte teve ele em eu não lhe ter dado para a mão o cartão do Mini-Preço ou o cartão de utente! Por fim lá lhe entreguei a carta e o B.I. "Os documentos do carro? Hum... acho que estão para aqui... Ah! Agora já tenho o documento único!"
Depois de verificar os documentos e os selos fixos ao para-brisas, mandou-me seguir. "Espero não a ter incomodado muito. Boa viagem."
Das duas uma; ou eu estava mesmo com um ar lastimável ou o sr. polícia decidiu ser simpático comigo, naquela que foi a minha primeira operação stop!


E já que falamos em estreias menos boas, a que mais me intrigou foi a notícia que recebi hoje de manhã, que, devo confessar que até tenho um sexto sentido em certos assuntos (eu devia ir era trabalhar para a judíciária) confirmou as minhas suspeitas e há certas alturas em que detesto ter razão. E nada me faz perder esta sensação estúpida de pertencer ao "bando dos patos que caiu nessa..."


Enfim, a vida continua...igual, mas continua!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Cá por casa...

Hoje estou por casa. Fiquei por cá porque estou doente e depois de vir da consulta de manhã e a pedido de várias família (a minha, pronto...), era por bem eu ficar a descançar e a recompor-me, para amanhã voltar ao meu dia-a-dia super-preenchido.

Nunca fui tão dependente de uma agenda como agora! Seja por causa dos preparativos do casamento, mesmo no trabalho, marcar reuniões com clientes ou fornecedores, ou simplesmente agendar as tarefas que espero ver concluídas em tal data. Mesmo hoje cá em casa, já fiz alguns contactos telefónicos profissionais que não podiam passar de hoje.

Mas fica por aqui. Amanhã tenho um dia em cheio pela frente e o que me apetece agora é continuar a viajar um bocadinho pela internet, enrolada na "nuvem", bem quentinha, para não apanhar frio e enquanto isto os programas de televisão vão desfilando à minha frente sem eu lhes prestar muita atenção.

Precisava de uns dias assim, de relax, sem stress, dedicados a fazer coisas que gosto, mas nesta minha condição de engripada, não me restam muitas alternativas do que vagear entre a cama e o sofá e ficar sujeita a uma overdose de chás de limão com mel, já para não falar dos comprimidos que o senhor doutor me receitou. Mas não se preocupem, amanhã já estarei melhor! Tenho que estar...