Um aniversário nas vésperas de Natal

A entrada oficial na época de Natal lá em casa só começa depois de o meu irmão fazer anos!
Na segunda-feira lá fui jantar a casa da minha mãe para comemorarmos os 26 aninhos do meu irmão. O protagonista da festa foi... o bolo de aniversário!
Primeiro porque houve um mal-entendido e a minha mãe mandou fazer um bolo de 2,5 kg....para 4 pessoas! Isto com o aval do meu irmão que justificou logo com "assim temos bolo que dá para a semana inteira!" Overdose de bolo quer ele dizer!
Bem, depois de o bolo ter andado à chuva porque era demasiado grande para caber na caixa de papel que a senhora tinha arranjado, lá chegou ao destino! Chega entretanto a hora de cantar os Parabéns. Como a cobertura do bolo era feita com lascas de chocolate, estão a ver o que aconteceu quando o meu irmão enche aqueles pulmões de ar e sopra as velas no vigor da sua juventude... Lascas de chocolate a voar por tudo quanto é lado! Quando ligamos as luzes ainda filmei os "destroços do furacão" antes de partirmos o famoso bolo! Ironia das ironias, o fim de semana anterior tinha sido marcado pelos estragos do mau tempo.
Mas estragos, estragos, foi o que fizemos ao bolo, coitado, que ainda teve que ser dividido e posto em tupperwares para depois distribuir pelo resto da familia e claro está, também tive direito à minha "dose" para trazer para casa.
Uma mini-festa mas muito divertida! Como eu costumo dizer "Poucos mas bons"!
E muitos Parabéns mano e que sejas muito feliz!

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Cheia de ideias

As minhas insónias têm uma outra razão de ser que ainda não descortinei. Na minha cabeça fervilham algumas ideias que gostaria de pôr em prática. É preciso pôr mãos à obra.
Materiais cuja utilidade se extinguiu. Cortar. Alterar a forma e o uso. Sentir a cola a secar nos dedos e puxá-las como peles. Cores, muitas cores. Coisas que possam conter outras coisas.

Caixas. Caixas e caixinhas.

Cada coisa, cada objecto tem uma história. Pequenos receptáculos que guardam segredos. E lá dentro, guardados, a história suspende-se, até ser redescoberta e aí sim, perpetua-se na memória… Até serem guardados novamente e escondidos da luz do dia, e mais uma vez dotados ao esquecimento. Mas as caixas, essas, nunca são esquecidas! Todos os dias nos vislumbram e perguntamo-nos quando foi a ultima vez que a abrimos. É ela que faz o chamamento para a curiosidade.
“A curiosidade matou o gato”…

Curiosos?

Tantas coisas....

Esta última semana foi uma autêntica avalanche de acontecimentos, novidades e emoções, que me absorveram de tal maneira, que não consegui arranjar um tempinho para vir aqui escrever qualquer coisinha de jeito!
Resumindo:

• isto de ser noiva dá direito a insónias (coisa muito, muito rara na minha pessoa),
• que pioram com o facto de estar para aqui sozinha sem o noivo a semana toda ( decisões e contactos ficam ao encargo da je)
• e como se não bastasse, o noivo vem de fim de semana, aparece-nos trabalho para fazer no sábado, o domingo passa a correr e lá sigo eu com ele de viagem para aproveitar o restinho do domingo à noite (enfim sós...) para na segunda-feira voltar às origens, de comboio!

Vai daí e cheguei à conclusão que essa semana foi pródiga em boas-novas:

• que um casalito amigo resolveu também dar o nó,
• vem aí mais uma "sobrinha", a Luana que nascerá em Março do ano que vem;
• combinei com as minhas amigas de infância um cafézinho num destes fim de semanas, para conhecer uma casa nova e rever a minha "sobrinha" Carolina, que já deve estar crescida (3 meses!)

Como veem, aconteceram tantas coisas!...

Uma caixinha muito especial

O regresso tão aguardado…
Oito anos lado a lado para comemorar…
Um momento pelo qual sempre sonhei…

Foste, mas comigo deixaste algo, que trouxeste numa caixinha muito especial…
A promessa de sermos felizes, lado a lado para todo o sempre! ( um 8 deitadinho é o infinito!)

- Sim, estou NOIVA!

Uma semana

Há uma semana que este cantinho existe.
Há uma semana que espero por ti!...

Enigma

"...e a Esfinge perguntou:
- Qual é o animal que de manhã anda vestido à Outono, à tarde à Verão e à noite à Inverno?
- Eu! -respondo..."



Acham normal passar em frente a montras de Natal em t-shirt?

Frágil

Há dias em que somos confrontados com a fragilidade da nossa existência. Ontem foi um desses dias. Um funeral. Uma pessoa do nosso quotidiano profissional. Alguém de quem não conhecemos muito, mas o suficiente para não conseguirmos assimilar de forma pacifica o porquê desta partida tão prematura. Um aperto no peito lateja ao reconhecer a dor de alguém que perdeu um ente querido. Reconheço os passos, que um dia já foram meus…

A mente fica inquieta; “porquê?”
Simplesmente porque somos fragéis.
Porque somos frágeis enquanto matéria e sobretudo enquanto espírito: porque nunca vamos entender e aceitar esta nossa condição.

Enquanto a nossa vida se desenrola, outras ficam pelo caminho…
Os ciclos cruzam-se. Os “atropelos” acontecem.


E embora a nossa “embalagem” pareça robusta, lá dentro, protegido e aconchegado por uma camada protectora que vamos engrossando ao longo da nossa viagem, está o nosso “eu”.

"MANUSEAR COM CUIDADO. CONTEÚDO FRÁGIL"

Apresentações

CAIXA
do Lat. capsa <>

s. f.,
arca;
receptáculo ou recipiente de madeira, cartão, metal, etc. com as faces rectangulares, quadrada ou em forma de cilindro, com ou sem tampa;
cofre;
boceta;
cofre forte;
estojo;
peça de mobiliário;
carregador múltiplo para armas automáticas;
acondicionador da carga nas munições;
vão em que se acha colocada uma escada dentro de casa;
parte do teatro onde estão os camarins dos actores;
carroçaria de alguns veículos;
balcão onde se fazem pagamentos e recebimentos;
dinheiro ou valores que possui uma pessoa ou entidade;
estabelecimento de crédito;
qualquer objecto ou peça que contém ou resguarda outra;
nome comum a vários instrumentos de percussão;
tambor;
pequena moeda indiana;

Jorn.,
exclusivo jornalístico;

Tip.,
tabuleiro, dividido em caixotins, onde se guardam os caracteres tipográficos;

s. m.,
indivíduo que numa casa comercial tem a seu cargo os pagamentos ou recebimentos de dinheiro;
livro comercial para registo das entradas e saídas.

- de velocidades: lugar onde estão os carretos das mudanças num veículo motorizado;

Inform., Tip.,
- alta: designação dos caracteres maiúsculos;
- baixa: designação dos caracteres minúsculos;

Anat.,
- craniana: estrutura óssea que envolve o cérebro;

- económica: instituição bancária, normalmente pertencente ao Estado, cuja finalidade é recolher fundos populares e conceder crédito com fins sociais, não perseguindo o lucro propriamente dito;

- negra: aparelho registador, com circuitos electrónicos complexos, colocado a bordo das aeronaves, cuja informação é indispensável para averiguar as causas de possíveis acidentes;

- postal: pequena caixa, nas agências de correios, em que se deposita a correspondência de pessoas, empresas ou instituições locatárias;

- registadora: máquina dotada de teclado para registar as importâncias nela introduzidas;

s. m.,
- automático: sistema computorizado, colocado no exterior dos bancos e em vários locais públicos, que permite o auto-serviço de várias operações bancárias, mediante um código de acesso pessoal cujo suporte é um cartão magnetizado.



CAIXINHA
s. f.,
caixa pequena;
fam.,
fazer -: fazer segredo; fazer mistério.


In www.priberam.pt

Outras peças do meu puzzle

Há dias o meu pai enviou-me um e-mail com uma foto minha e do meu irmão quando éramos pequeninos, a brincar no chão da sala.
“Olá… Espero que gostes da surpresa… Um abraço”.
Realmente foi para mim uma surpresa, porque não fazia ideia que esta fotografia existia…

Ontem depois de ter estado a jantar em casa dele, pouco antes de me vir embora, o meu pai mostrou-me um saco cheio de fotografias antigas. “Andei a procurar umas coisas lá em cima e encontrei isto…”
A pressa de me ir embora desapareceu.
Ali ficamos, os dois sozinhos, de volta daqueles “instantâneos” de um passado comum, adormecido há mais de 12 anos e que foram finalmente redescobertos.
É incrível, mas haviam fotos de acontecimentos que eu já nem me lembrava que pudessem ter existido. Ou outros ainda que eu só tinha percepção através de uma ou duas fotografias que tinha em minha casa. O que o meu pai me apresentava agora eram “frames” que complementavam essa mesma sequência…

A percepção de nós próprios muda…
Cheguei à conclusão que afinal eu não sou a total detentora das memórias de mim… Há mais gente que tem outras peças do meu puzzle!
E a magia do reencontro entre as partes de um todo, simplesmente um dia acontece…

Mudanças

O espaço vazio é tão inquietante como a folha de papel em branco.
Intimida-nos.
É como deambular por uma casa que acabamos de adquirir e que agora vazia, é analizada ao pormenor.
Conhecer cada canto, cada detalhe, para começarmos a encher com coisas nossas.
Só depois é considerada completa.
O difícil é começar.
Ando em mudanças...

p.s. Há aqui coisas que não faço ideia como se fazem! Tenho visto tantas coisas interessantes em outros blogs... Se calhar preciso de uma ajuda nas mudanças... :)

A espectativa...

É desta forma que inicia o meu blog.
Com espectativa.
Minha e daqueles que quiserem saber os segredos que dormem dentro desta minha "caixinha virtual".
A caixa de Pandora vai-se abrir...